Qual o maior planeta do sistema solar?

Sistema solar

O maior planeta do sistema solar com certeza é o gigante Júpiter. Tanto em massa quanto em volume, Júpiter se supera em relação aos outros planetas de nosso sistema.

Em comparação com a Terra, Júpiter é 300 vezes maior no que diz respeito à massa e 11 vezes maior que o diâmetro de nosso planeta. Aliás, a conhecida Grande Mancha Vermelha desse gigante, mesmo atualmente estando com um tamanho mais reduzido, ainda assim consegue ser maior que o diâmetro total da Terra.

Para se ter uma noção do quão grande é Júpiter, se juntarmos todos os outros planetas do sistema solar, ainda assim a massa de Júpiter se supera. Porém, mesmo com seu tamanho gigante, este planeta leva apenas 10 horas para realizar o movimento de rotação.

Os ciclones polares de Júpiter

Júpiter
(Fonte: Pixabay)

Assim que os cientistas descobriram um surpreendente pentágono simétrico de ciclones localizado no polo Sul de Júpiter, ficaram um pouco confusos. A pergunta que se fizeram foi “por que esses cinco vórtices que rodopiam ao redor de um vórtice maior e central não se fundiram e formaram uma forte tempestade?”

Eles continuaram a observar o acontecimento e sete meses após a descoberta dos vórtices, notaram que as tempestades não mudaram muito. Contudo, a NASA continuou observando a região durante mais alguns anos. De dois em dois meses, tiravam fotos, observando, então, que os ciclones passaram a mudar de posição.

Vórtices menores formam-se nas imediações. Eles são gerados por uma miríade de gradientes de temperatura localizada na atmosfera do planeta. Os cientistas também perceberam que algumas lacunas presentes no pentágono abriram e fecharam mais de uma vez. Isto instigou ainda mais a curiosidade dos pesquisadores.

Entretanto, algum tempo depois, os cientistas perceberam a formação de uma nova tempestade que se formou, abrindo caminho em uma das lacunas. Assim, formou-se um hexágono simétrico e estável.

As luas do maior planeta do sistema solar

jupiter com planetas e satélite
(Fonte: Pixabay)

No ano de 1960, cientistas descobriram os quatro satélites galileanos de Júpiter.

Nos três séculos e meio seguintes, astrônomos acharam mais dez luas. Atualmente, sabe-se que o maior planeta do sistema solar possui um total de 79 luas! Os pesquisadores sabem que é um grande desafio acompanhar todos estes 79 satélites.

As luas prógradas orbitam perto de Júpiter, bem como estão nas cores azul e roxo. Enquanto isso, as luas retrógradas orbitam mais distante do planeta e estão na cor vermelha.

Contudo, há uma exceção: o Valetudo – um corpo celeste que se movimenta de maneira progressiva, localizado um pouco mais distante de Júpiter. Ele é visto na cor verde.

Estranho campo magnético em Júpiter

O maior planeta do sistema solar possui um campo magnético extremamente forte – inclusive, o mais forte de todo o sistema.

O campo magnético da Terra, por exemplo, é fruto da agitação de ferro líquido existente em seu núcleo externo. Este ferro serve como condutor de eletricidade, bem como produz mudança na corrente elétrica, criando, assim, um campo magnético.

Conforme o ferro líquido movimenta-se para cima e para baixo, ele vai transportando calor diretamente do centro da Terra até o manto. Logo após, afunda novamente. Isto faz com que surjam fortes correntes elétricas. Por fim, estas correntes produzem o campo magnético do planeta. Mas em Júpiter o processo ocorre de maneira um pouco diferente, uma vez que no maior planeta do sistema solar não existe um núcleo contendo ferro líquido.

Aliás, até hoje os cientistas não sabem ao certo se o planeta, de fato, possui um núcleo. O que se sabe é que talvez um tipo de núcleo difuso exista, composto de rocha e gelo dissolvidos no hidrogênio circundante. Mas é possível afirmar que o campo magnético do maior planeta do sistema solar é formado, principalmente, por um manto sobreposto de hidrogênio metálico. Neste manto, as moléculas de hidrogênio realizam a troca de elétrons, criando correntes elétricas. Assim, o movimento de rotação do planeta Júpiter organiza o campo magnético em um dipolo.

Kimberly Moore, uma cientista de Harvard, juntamente com sua equipe, descobriu a presença de uma nuvem estranha de campo magnético no planeta. Esta nuvem subia de uma região localizada no hemisfério Norte de Júpiter e entrava novamente no planeta através de seu equador. Eles detectaram também que esta nuvem é até três vezes mais forte que o campo dipolo principal.

Fonte: Sky and Telescope
Imagem: pixabay

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