Vulcões inativos e extintos: entenda as diferenças

Vulcões inativos e extintos
Vulcões inativos e extintos - Reprodução Freepik

Se você quer saber tudo a respeito de vulcões inativos e extintos, então se prepare, pois, trouxemos inúmeras novidades para que você compreenda de vez este assunto. Sabemos que os vulcões são muito interessantes e despertam a curiosidades tanto de adultos quanto de crianças.

Por serem enormes e poderosos e com grande poder de destruição, essa força da natureza é sempre motivo de assunto em diversos grupos. Se você quer entender tudo a respeito deles, especialmente falando dos vulcões inativos e extintos, então continue a leitura.

O que são vulcões?

Antes de saber o que são vulcões inativos e extintos, vamos entender mais sobre os vulcões em geral. Os vulcões são fenômenos naturais incríveis que ocorrem em diversas regiões do mundo, especialmente em áreas geologicamente ativas, como nas bordas das placas tectônicas.

Eles costumam ter aberturas na crosta terrestre por onde o magma, gases e outros materiais podem ser expelidos da Terra.

Esses gigantes adormecidos ou ativos desempenham um papel muito importante na formação e evolução do nosso planeta. A palavra “vulcão” tem origem no nome do deus Vulcano, da mitologia romana, que tem a ver com o fogo.

No centro de um vulcão está a câmara magmática, uma reserva de magma que fica abaixo da superfície da Terra. O magma é uma mistura de rochas derretidas, gases e pedaços de rochas que se forma nas profundezas da Terra. Quando a pressão do magma se torna muito alta, acontece então uma erupção vulcânica, liberando toda essa energia acumulada.

Existem diferentes tipos de vulcões, como os vulcões em escudo, que têm uma forma ampla e suave devido ao magma fluído que sai de suas aberturas, formando camadas largas e suaves de lava.

Por outro lado, os estratovulcões são mais íngremes e são construídos por camadas alternadas de lava endurecida, cinzas e outros materiais.

As erupções vulcânicas podem variar de intensidade e impacto, desde erupções suaves que liberam apenas lava até erupções explosivas que lançam cinzas, gases e fragmentos de pedra a grandes altitudes, podendo afetar o clima da Terra por um período.

Além de sua importância para a geologia, os vulcões também desempenham um papel muito importante na ecologia, fornecendo nutrientes e criando novos habitats para várias formas de vida.

No entanto, sua atividade também pode representar riscos enormes para as comunidades próximas, exigindo então que se tome cuidado constante e que se planeje de forma adequada para lidar com possíveis erupções.

Veja agora: Mistérios de Vênus: Gêmeo infernal da Terra

Entenda as diferenças entre vulcões inativos e extintos

Entenda as diferenças entre vulcões inativos e extintos
Entenda as diferenças entre vulcões inativos e extintos – Reprodução Adobe Stock Grátis

Os vulcões, estruturas geológicas que desempenham um papel fundamental na dinâmica terrestre, podem ser classificados de acordo com sua atividade recente. Duas das categorias principais são os vulcões inativos e extintos, cada um com características que os diferenciam.

Um vulcão inativo é aquele que não teve erupções significativas por um longo período de tempo, geralmente centenas a milhares de anos. Embora não tenha tido atividade recente, um vulcão inativo ainda pode ser considerado potencialmente ativo, o que significa que pode entrar em erupção novamente no futuro.

Esses vulcões costumam ter crateras visíveis e evidências de sua atividade passada, como depósitos de lava solidificada e outros materiais vulcânicos.

Por outro lado, um vulcão extinto é aquele que não demonstrou atividade eruptiva por um período extremamente longo, normalmente dezenas de milhares a milhões de anos. Um vulcão extinto é considerado incapaz de entrar em erupção novamente devido à obstrução ou bloqueio de sua câmara magmática, impedindo o fluxo de magma para a superfície. Como resultado, eles tendem a apresentar características mais erodidas e podem estar completamente cobertos por vegetação ou outros depósitos sedimentares.

Uma das principais diferenças entre vulcões inativos e extintos está no potencial de reativação. Enquanto um vulcão inativo ainda pode apresentar algum grau de atividade futura, um vulcão extinto é geralmente considerado seguro em termos de erupções vulcânicas, pois sua câmara magmática não está mais ativa.

Além disso, a idade das formações vulcânicas é um fator importante. Vulcões inativos são mais jovens em termos geológicos, enquanto vulcões extintos são considerados mais antigos devido ao tempo prolongado desde sua última atividade significativa.

Sendo assim, os dois tipos de vulcões inativos e extintos desempenham um papel importante na compreensão da história geológica da Terra e são objetos de estudo para geólogos e vulcanologistas interessados em entender a dinâmica interna do nosso planeta e os processos que moldaram sua superfície ao longo de milhões de anos.

Confira também: A Terra pode explodir?

Os vulcões inativos podem entrar em erupção?

Sim, os vulcões inativos podem reativar-se, embora seja difícil prever com precisão quando isso pode acontecer. Um vulcão inativo não está completamente extinto, o que significa que ainda existe a possibilidade de que atividades magmáticas abaixo da superfície possam reativá-lo.

A reativação de um vulcão inativo geralmente acontece graças à pressão do magma que se acumula em suas câmaras subterrâneas. Se essa pressão atingir um ponto crítico, o magma pode começar a se movimentar em direção à superfície, terminando em uma erupção vulcânica.

Os cientistas utilizam várias técnicas e métodos para monitorar a atividade vulcânica e avaliar o potencial de reativação de um vulcão inativo. Isso inclui o uso de sismógrafos para detectar tremores sísmicos associados ao movimento de magma, análise da composição química dos gases emitidos pelo vulcão e estudos geológicos para entender a história eruptiva da região.

Saiba onde estão alguns vulcões inativos

Vários exemplos de vulcões inativos ao redor do mundo ilustram a diversidade geológica do planeta.

O Mauna Kea, no Havaí, destaca-se pela sua altura, sendo o quarto mais antigo da ilha. O Nevado Ojos del Salado, nos Andes, é um dos mais altos do mundo, sem atividade recente.

Em seguida, o Cerro Tronador, na Cordilheira dos Andes, é conhecido pelos sons de seus glaciares. O Volcán Cacho Negro, em Costa Rica, não entra em erupção há cem anos.

Ainda, o Monte Elbrús, marcando a fronteira entre Europa e Ásia, e o Volcán Yates, no Chile, são exemplos de vulcões inativos há milhares de anos. Apesar de inativos, esses vulcões são importantes para estudos geológicos e para entender a história das regiões em que estão localizados.

Conheça alguns exemplos de vulcões extintos

Veja exemplos de vulcões inativos e extintos
Veja exemplos de vulcões inativos e extintos – Reprodução Adobe Stock Grátis

Vulcões extintos são aqueles que não entraram em erupção nos últimos 25.000 anos, tornando-se inativos por um longo período. Além disso, podem ser considerados extintos se forem deslocados da fonte de magma por movimentos das placas tectônicas.

Cinco exemplos de vulcões extintos incluem o Volcán Puntiagudo, na região dos Lagos no Chile; Quimsachata, nos Andes do Peru; Ilaló, em Pichincha no Equador; Cabeza de diamante, no Havaí, Estados Unidos; e Cerro bonete chico, em La Rioja, Argentina.

Esses vulcões, apesar de não terem atividade vulcânica há milhares de anos, são importantes para estudos geológicos e para entender melhor a história das regiões onde eles estão.

Agora você já sabe tudo sobre vulcões inativos e extintos. Aproveite e comente conosco o que achou das informações e compartilhe com seus amigos.

Leia agora: O que é lago: características, tipos, exemplos e como se forma

Compartilhar