Sim, o Rio Amazonas é o mais extenso do mundo! De fato, o grande patrimônio hídrico brasileiro simplesmente desbancou o Rio Nilo para tornar-se o maior rio do planeta em extensão.
Em síntese, são cerca de 6.992km contra os 6.852km do imponente patrimônio africano. Logo, estamos falando, portanto, de um dos maiores patrimônios naturais do planeta, com o maior volume de água e uma das mais originais biodiversidades da terra.
O Rio Amazonas atravessa os territórios do Brasil, Peru e parte da Colômbia. Mas é mesmo no Brasil que ele apresenta a sua maior representatividade.
Para resumir, hoje já se sabe que ele nasce no Peru (na Cordilheira dos Andes) e desemboca no Oceano Atlântico. Além disso, destaca-se pelo seu caráter misterioso e enigmático, já que, por exemplo, a sua nascente ainda hoje é alvo de inúmeras polêmicas e controvérsias.
De fato, é provável que ele nasça na mina ou nascedouro do Rio Apurimac, no Nevado Mismi, partindo de alguns córregos que descem dessa montanha nevada peruana.
A partir daí, ele recebe diversas denominações. A princípio, é o “Apurimac” ou “Tambo” no Peru. Mas também é o Solimões logo que adentra no Brasil. Para logo após receber a sua famosa denominação de “Rio Amazonas” quando atinge a região de Manaus na confluência com o Rio Negro.
O Rio Amazonas é o mais extenso do mundo e também um dos mais exuberantes
Para os brasileiros nunca houve quaisquer dúvidas de que o Rio Amazonas é o mais extenso do mundo. Mas também o mais belo, rico, histórico, fantástico, sobrenatural e o que mais que se queira atribuir a um dos patrimônios naturais e culturais mais importantes do mundo.
No entanto, a coisa agora é oficial! De acordo com as últimas medições realizadas por técnicos do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em 2016, o Rio Amazonas é, verdadeiramente, o maior do mundo em comprimento!
Em síntese, o trabalho contou com o apoio da AMBI (Organização Ambiental e Expedições Científicas) e do Banco da Amazônia. E o que ele descobriu foi que a antiga atribuição do Nilo como o maior rio do mundo devia-se a um curioso erro de geolocalização ou topografia.
Só para ilustrar, essa nova medição do Nilo ocorreu a partir do Delta do Mediterrâneo e seguiu até o Lago Vitória (em Uganda). E durante o percurso descobriu-se inúmeros equívocos topográficos, como a sua associação com o imponente Lago Nasser, e os seus não menos imponentes 5.250km² de área.
Logo, o resultado dessa medição foi uma considerável diminuição, entre 200m e 300m, do total do comprimento do Nilo. E foi isso que fez com que o Amazonas se tornasse, finalmente, o maior patrimônio hídrico do mundo, dono do maior volume de água doce do planeta, além da 7ª Maravilha do Mundo Moderno.
As singularidades do Rio Amazonas
Como vimos, o Rio Amazonas é o mais extenso do mundo e um dos mais repletos de exuberâncias e singularidades.
Só para ilustrar, essa força da natureza, com quase 7 mil km de comprimento, possui cerca de 1.100 afluentes. Além disso, atravessa sete estados brasileiros: Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Pará, Mato Grosso e Amapá.
Ademais, ele também possui ramificações por mais três países: Equador, Guiana e Venezuela. E possui como principais afluentes os rios Madeira, Javari, Tapajós, Jutaí, Juruá, Xingu, Purus, Negro, Solimões, Urubu, Icá, Japurá e Nhamundá.
Com efeito, trata-se, evidentemente, de uma das mais imponentes expressões da biosfera terrestre. Estamos falando simplesmente de uma verdadeira preciosidade do território brasileiro. E só para que se tenha ideia do que estamos falando, hoje já se sabe que o Rio Amazonas possui cerca de 20 mil km de uma extensão navegável e praticamente sem perturbações ao longo da sua trajetória.
Um verdadeiro patrimônio cultural
Como consequência disso, quase todo o desenvolvimento da região norte do país deveu-se, e muito, a essa sua característica. Em primeiro lugar, por tê-lo tornado uma excelente fonte de renda para inúmeras populações locais. E em segundo lugar, por possuir uma das mais formidáveis biodiversidades do planeta.
Algumas espécies animais como o pirarucu e o tambaqui, por exemplo, são quase como entidades culturais da região amazônica. Isso sem contar, obviamente, os exóticos peixe-boi-da-Amazônia, o extravagante aruanã (Osteoglossum bicirrhosum) e as tão polêmicas e controversas piranhas do Rio Amazonas.
Além da preguiça, o tamanduá, a capivara, a sucuri, e uma infinidade de outras espécies que, juntas, compõem um dos cenários considerados míticos e mágicos como poucos biomas da biosfera terrestre conseguem ser.
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Fonte: Portalamazonia
Imagem: Pexels