Chuva ácida: o que é, causas e consequências

desenho chuva ácida
Diagram showing acid rain pathway illustration

A chuva ácida é um dos fenômenos mais impressionantes da natureza. Resumidamente, trata-se da formação de chuvas carregadas de dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NO2). E essa reação ocorre por diversos motivos.

Em resumo, ela ocorre em razão das atividades dos vulcões e da produção de raios na atmosfera terrestre. Porém as razões mais comuns são as ações do homem, a partir da queima de combustíveis. Ou seja, pela queima de combustíveis nos carros, fábricas, equipamentos e usinas.

Na verdade, a formação de chuvas ácidas é um desses inúmeros transtornos ambientais da atualidade. O fenômeno surgiu com maior intensidade juntamente com a Revolução Industrial, na Inglaterra. Foram as atividades industriais da cidade de Manchester que tornaram-se o ponto de partida para esse tipo de distúrbio do tipo ambiental.

As chuvas ácidas são fenômenos químicos com um pH menor que 5,5. Além disso, são o resultado da combinação de água com substâncias ácidas. Em algumas situações, essa acidez pode tornar-se até mesmo semelhante à acidez do vinagre ou do limão.

 As características das chuvas ácidas

As chuvas ácidas são fenômenos naturais ou provocados pelo homem. No Brasil, os maiores eventos ocorrem na cidade de Cubatão, no estado de São Paulo.

O curioso é que a ONU já chegou a intitulá-la de “A cidade mais poluída do mundo” no início dos anos 80. No entanto, vários esforços ao longo de décadas praticamente eliminaram essa fama da cidade.

Além de Cubatão, São Paulo e Rio de Janeiro completam o trio das maiores produtoras de chuvas ácidas do país. Enquanto isso, países como Rússia, Índia, China e México são os estrangeiros com os maiores volumes anuais.

Já com relação aos seus efeitos, sabemos que esse fenômeno produz importantes danos ao meio ambiente. Ou seja, ele destrói plantações e elimina espécies animais consideradas frágeis. Além disso, contamina leitos de rios, lagos, lagoas, nascentes, entre outras importantes fontes de água do planeta.

Ademais, as chuvas ácidas alteram as características do solo e contaminam as águas subterrâneas. Além do mais, destroem as estruturas de prédios e demais construções públicas. E também causam prejuízos aos ecossistemas de florestas, matas, prados, vegetações arbustivas, entre outras formações vegetais.

 E como as chuvas ácidas atingem os seres humanos?

Em síntese, as chuvas ácidas causam mais prejuízos ao sistema respiratório dos seres humanos. Elas podem provocar sérios danos ao funcionamento normal dos pulmões. E uma das suas consequências mais graves é o desenvolvimento de câncer.

Porém, os seus efeitos mais comuns são as irritações de pele, olhos e garganta. A pesar disso, o corpo humano até que é bastante resistente a esse fenômeno.

A nossa pele, por exemplo, resiste relativamente bem às agressões dessas chuvas. As suas próprias características, com um pH em torno de 5, além de diversos tipos de proteínas existentes, funcionam como uma eficiente barreira. Por outro lado, regiões como as unhas e os cabelos, devido à queratina em suas composições, são bem mais sensíveis. Assim como também os olhos e mucosas, que estão entre as regiões mais afetadas.

 Curiosidades sobre as chuvas ácidas

arvores mortas por chuva ácida
(Fonte: Pixabay)

Apesar das sérias consequências desse fenômeno na natureza, as chuvas ácidas não são capazes de produzir queimaduras sérias no corpo humano. Ou seja, seria necessária uma precipitação bem mais constante, e com um pH extremamente baixo, para que isso pudesse ocorrer.

Além do mais, de acordo com os cientistas, essas chuvas não são capazes de produzir uma corrosão na pele. Elas também não são capazes de produzir os mesmos efeitos de alguns tratamentos nessa região. E nem mesmo provocar queimaduras, câncer de pele, alterações nas células, entre outras crenças que desenvolveram-se ao longo dos anos.

Em resumo, os danos causados pelas chuvas ácidas são maiores na natureza e no meio ambiente. E a melhor maneira de evitá-las ainda é a boa e velha preservação. Ou seja, substituir os combustíveis fósseis por renováveis, reduzir a utilização de automóveis e a produção de resíduos na forma de lixões.

Gostou desse artigo? Deixe a resposta na forma de um comentário e aguarde as nossas próximas publicações.

Fonte: EPA
Imagens: Freepik

Compartilhar