Por que vemos a lua durante o dia? Será que há algum fenômeno místico-mágico por trás desse efeito? Como explicar esse curioso fenômeno?
Em resumo, sabemos que a Lua permanece visível todos os dias, com exceção de dois momentos. Ela torna-se de certa forma invisível durante as fases de Lua Nova e Lua Cheia. Em primeiro lugar (na Lua Nova), devido ao fato de manter-se entre a Terra e o Sol, e, com isso, não receber luminosidade na sua face voltada para a Terra.
Em segundo lugar, devido ao fato de que, na sua fase Cheia, ela nasce quando o sol se põe e se põe quando ele nasce. Ou seja, permanece abaixo do horizonte quando começa a anoitecer.
Porém, à parte desses dois dias do seu ciclo lunar, podemos ver a Lua todos os dias, só que apenas em um determinado momento específico ao longo desse período.
Enfim, o fenômeno é verdadeiramente formidável! A visibilidade da Lua durante o dia é, sem dúvida, algo imensamente inspirador.
Porém ela também é o resultado de outros fatores. Por exemplo, sabe-se que a superfície lunar é repleta de silicato, o que contribui bastante para que ela reflita, com facilidade, a luz do sol.
Ademais, existem períodos em que os raios do Sol iluminam a Lua e a Terra simultaneamente; ao menos é assim que podemos traduzir de uma maneira mais simplória o fenômeno. Isso sem contar o simples fato de a Lua ser um corpo celeste extremamente próximo da Terra, o que também contribui enormemente para a sua visibilidade.
Por que vemos a Lua durante o dia com tanta facilidade?
Como pudemos perceber até aqui, a razão por que vemos a Lua durante o dia é meramente astronômica. Não há nada de misterioso ou fantástico nesse fenômeno. De fato, a possibilidade de podermos vê-la durante o dia está mais ligada ao ângulo em que a Terra se apresenta em relação à Lua.
Além disso, como dissemos, a sua “pequena” distância da Terra contribui, e muito, para o fenômeno da sua visibilidade. São não mais do que 384.400 km de distância. E tal distância, em astronomia, é considerada praticamente irrisória e pouco impactante.
Só para ilustrar, calcula-se que estamos a nada mais nada menos que há cerca de 147 milhões de quilômetros distantes do Sol! O que nos leva a perceber que estamos aqui diante uma das principais curiosidades e fatos interessantes sobre essa longa, longuíssima, relação com o nosso imponente e exuberante “Astro-Rei”.
Um fenômeno dos mais inusitados!
Mas por que vemos a Lua durante o dia mesmo com a pouca intensidade dos raios solares?
Bem, primeiramente, como dissemos, em razão da sua superfície, composta por materiais como o “regolito”, por exemplo, que possui grande capacidade de refletir a luz solar.
Desse modo, podemos enxergar a beleza da Lua durante o dia em algumas das suas fases. Por exemplo, durante o quarto minguante e o quarto crescente, quando então podemos ver a metade dela – justamente a metade iluminada pelo Sol.
Assim, durante a fase minguante podemos ver a Lua na parte da manhã. Já durante a fase crescente a sua beleza só nos é oferecida após o meio-dia. E esses são fenômenos que nos dão um bom exemplo de toda a beleza e magia que são típicas da constituição do nosso planeta. E que têm no disco lunar um dos seus personagens mais característicos e enigmáticos.
As fases da Lua
Em síntese, a Lua possui quatro aspectos: Cheia, Minguante, Nova e Crescente. Essas variações têm a ver com a sua posição em relação ao Sol e também à Terra. E cada uma dessas fases dura cerca de 7 dias.
Curiosamente, como sabemos, a Lua não emite Luz. Portanto, a sua visibilidade, como foi dito, é o resultado da incidência dos raios solares e também das características da sua superfície.
1. Lua Nova
Em suma, na Lua Nova esse satélite natural do nosso planeta permanece entre o Sol e a Terra. Dessa forma, não é possível observá-la a olho nu durante o dia, já que a sua face voltada para a Terra mantém-se não iluminada pelos raios solares.
Além disso, nessa fase, a Lua nasce às 6 horas e descansa às 18 horas.
2. Lua Crescente
Por outro lado, a Lua Crescente caracteriza-se por exibir apenas ¼ da sua superfície. Além disso, ela possui um forma semicircular, nasce por volta do meio-dia e se põe mais ou menos à meia-noite.
3. Lua Cheia
Agora temos aqui a Lua Cheia, que é quando a Terra mantém-se entre a Lua e o Sol. Dessa forma, ela torna-se visível em toda a sua superfície, graças à capacidade do Sol de iluminá-la em toda a sua totalidade.
Durante a Lua Cheia, ela surge, magnífica, por volta das 18 horas e se despede, para a nossa tristeza, por volta das 6 horas da manhã.
4. Lua Minguante
Finalmente, outro aspecto com a qual a Lua se nos apresenta é na sua forma Minguante.
Aqui temos o seu último estágio, que é quando ela também apresenta-se como um semicírculo bem diante dos nossos olhos.
Em resumo, na Lua Minguante ela também se exibe, esplendorosa, com ¼ da sua superfície, só que numa posição oposta à da fase da Lua Crescente.
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Fontes: Universe Today – Sky at Night Magazine
Imagem: Pexels