VLT Survey Telescope: Telescópio superpoderoso

VLT Survey Telescope Telescópio superpoderoso

O VLT Survey Telescope é simplesmente o maior telescópio já fabricado. A princípio, ele foi construído para fins de pesquisas de campo de maneira ampla. E é capaz de realizar investigações de forma exclusiva utilizando a luminosidade do dia.

Além disso, sabemos que o equipamento está localizado no Deserto do Atacama, mais precisamente no ESO’s Observatório Paranal, no Chile. E sabe-se, também, que ele está posicionado junto aos demais telescópios do Very Large Telescope (VLT). Basicamente, um conjunto de telescópios da European Southern Observatory, com central de operações em Munique, na Alemanha.

Paralelamente a isso, sabemos que o programa VLT obtém apoio de institutos como o OAC (Osservatorio Astronomico di Capodimonte, de Nápolis, Itália), do Observatório Europeu do Sul, do Instituto Nazionale di Astrofisica (INAF), entre outros.

Já com relação às suas especificações, o que se sabe é que o VLT Survey Telescope possui um diâmetro de espelho primário medindo 2,65m e um ângulo de visão equivalente a 2 Luas Cheias.

Além disso, a sua estrutura compõe-se de uma câmera Omega CAM, com capacidade de resolução angular em torno de 0,216 pixels. E em síntese, a sua principal função, como dissemos, é explorar o espaço em grande escala, a partir das singularidades de uma observação realizada no Hemisfério Sul do planeta.

As características do VLT Survey Telescope

O VLT Survey Telescope é um senhor avanço no que diz respeito à tecnologia para investigação espacial.

Resumidamente, a sua estrutura compõe-se de dois espelhos, um primário e outro secundário. O primário possui cerca de 265cm de diâmetro e 14cm de espessura.

Em contrapartida, o espelho secundário não ultrapassa os 93,8cm de diâmetro e 13cm de espessura. E a sua função básica é a de refletir a luz ambiente para a câmera Omega CAM, de modo a atingir o amplo campo de visão desejado para esse tipo de equipamento.

Sem dúvida, a câmera CAM é a grande estrela do Survey Telescope. Ela é capaz de produzir imagens com quase 270 megapixels, ajudada pelos seus 32 detectores CCD; e tudo isso controlado por computadores criados especialmente para gerenciar sistema ópticos como o desse modelo.

Dessa forma, consegue-se uma impressionante qualidade óptica das imagens produzidas e otimiza-se a adequação dos espelhos nessa estrutura. Com isso, o equipamento minimiza os erros e desvios e garante a clareza e limpidez das imagens. Além de outras vantagens de uma tecnologia que utiliza o que há de mais moderno dentro desse segmento.

Finalmente, o VLT Survey Telescope ainda apresenta a singular tecnologia que corrige as possibilidades de dispersão óptica. Com isso, diminui-se, enormemente, os fenômenos da decomposição ou separação da luz. Fenômenos que são o resultado de variações nas massas de ar que surgem quando há alteração no posicionamento da altitude do aparelho.

Alta tecnologia a serviço da investigação espacial

Bem, como pudemos acompanhar até aqui, o VLT Survey Telescope é o que há de mais moderno em termos de equipamentos ópticos para a observação do espaço.

Só para exemplificar, com a sua ajuda agora é possível identificar os chamados “objetos raros” com uma perfeição jamais alcançada.

Do mesmo modo, essa tecnologia garante suporte a todo o sistema Very Large Telescope, especialmente a partir de pesquisas com imagens multicoloridas. E tal tecnologia permitirá, por exemplo, a busca por informações sobre a natureza da matéria escura, a identificação de estrelas quasares, corpos distantes no Sistema Solar, entre outros fenômenos.

Além disso, o sistema VLT consegue identificar objetos pequenos, outros membros do sistema solar e corpos que orbitam o sol a uma distância para além do planeta Netuno. Isso sem contar a sua capacidade de investigar o trajeto de planetas extra-solares, as características do plano galáctico, além de obter informações que tratam das relações entre marés na Via Láctea.

Enfim, o VLT Survey Telescope também se encarregará de esmiuçar outras galáxias próximas à Via-Láctea, nebulosas de fora dela, além de investigar a ocorrência de objetos fracos.

Tudo isso por meio do que há de mais avançado em tecnologia no campo da Astronomia. Tecnologias para sistemas capazes de esmiuçar o universo como poucas vezes foi possível. E assim, dessa forma, garantir que esse segmento atinja um patamar outrora impensável. Um patamar que promete novas (e fortes) emoções, principalmente para os amantes desse fantástico universo da astronomia e da astrofísica.

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Fontes: StringfixerEso
Imagem: Getty Images

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