Ao que parece, novidades importantes a respeito da Lua tem tomado forma nos últimos tempos. Nosso satélite natural tornou-se também alvo de estudos com o decorrer dos anos, assim como alguns planetas do sistema solar. O intuito dessas análises, sem dúvidas, é descobrir se, de fato, existe a possibilidade de haver vida humana além do nosso planeta Terra.
Diante de um sistema solar tão abrangente, é comum que questionemos a veracidade de sermos os únicos seres vivos no espaço. E, mais ainda, o único planeta que realmente comporta vida de maneira totalitária. O planeta Terra vem decorrendo de séculos e mais séculos de sua existência, procurando desvendar mistérios ao longo desses anos todos. Alguns enigmas já foram resolvidos, mas outros, tal como as curiosidades no espaço, seguem sendo investigados.
Com a aplicação de estudos que são frequentemente utilizados a fim de descobrir novos rumos não só para o planeta, mas para a possível descoberta de novos lugares em que possa existir vida, seja ela humana ou não, surgem diversas oportunidades e contextos que possam concretizar onde possivelmente conseguiríamos ter vida para além do nosso próprio planeta.
Seria o solo da lua um bom lugar para abranger vida?
Em busca de uma nova descoberta, cientistas têm baseado um novo estudo em cima de análises que anteriormente já foram feitas e, embora não apresentassem os melhores resultados possíveis, demonstraram uma postura um tanto quanto interessante ao que diz respeito sobre o solo lunar, mesmo que o terreno da Lua sofra com variâncias longas de temperatura, sejam a níveis altos, mas também com temperaturas muito abaixo de 0 graus Celsius.
Isso porque, diante desses números em dados anteriores, percebeu-se que existe a possibilidade do solo lunar cultivar agrião. Porém, a descoberta tem apresentado um novo fator importante, o cultivo de agrião encontrou bastante dificuldade em manter-se vivo no solo. Isso porque, o solo lunar tem menos nitrogênio que o habitual, fator fundamental para o cultivo de vegetais, além do fósforo também ser numa quantidade não favorável para cultivar espécies, como as plantas.
A citação sobre o solo lunar é importante, no entanto, ainda que ele esteja em sua fase principal encontrada atualmente, o solo na lua é tão precário quanto as cinzas vulcânicas na Terra, evidenciando clara dificuldade em manter qualquer espécie de planta viva por muito tempo. Outro aspecto essencial a ser mencionado é que a Lua não possui uma atmosfera própria, por isso, ela fica de certa forma desprotegida no espaço, o que resulta nas qualidades um tanto quanto precárias de habitação ou fertilidade em seu solo.
A lua pode ser uma fazenda para futuras colônias lunares
A partir de todos os novos registros que foram construídos nos últimos anos, o mais novo estudo é promissor e inovador, visto que ele atinge um patamar que ainda não havia sido utilizado e que pode oferecer uma nova perspectiva sobre o solo lunar.
Esse avanço deu-se através da adição de uma combinação de bactérias diretamente ao solo da lua. Dado esse acréscimo, notou-se que os materiais retirados do solo tempos depois, sofreram uma fertilidade bem significativa em comparação com os estudos que já haviam sido utilizados anteriormente. Ao todo, foram adicionadas sementes de Benth (Ébano Oriental) com a junção de três bactérias ao solo, para a realização de testes práticos na busca de resultados positivos.
Diante do que ficou comprovado, as bactérias combinadas propiciam um aumento significativo na quantidade de fósforo presente no solo da Lua, dando maior qualidade ao cultivo e mantimento das plantas ainda vivas. Mediante a isso, a fertilidade torna-se mais nutritiva para plantas. A melhora nessas plantas subiu numa escalada de cerca de 104% em sua própria clorofila, dando características importantes como caules e raízes mais longas, além de galhos e folhas que sobreviviam por mais tempo, se comparados com plantas que foram cultivadas em solo natural da Lua. São números e considerações expressamente significativos para futuros novos estudos e projeções espaciais.
Perspectivas e projeções com a lua
Com essa nova descoberta proveniente de um estudo embasado em práticas através das bactérias, o futuro das viagens e explorações espaciais tende a tomar um novo rumo na trajetória das descobertas sobre o espaço. Isso porque, principalmente, a Lua torna-se um dos alvos principais para que as análises científicas sejam mais frequentemente estudadas, em busca de um conhecimento que trará benefícios ao longo dos próximos anos.
Segundo especialistas, a expectativa é que, no futuro, o solo lunar seja mais habitável, podendo comportar colônias lunares em busca de mais conhecimento científico. Sendo assim, seres humanos poderão fazer-se presentes na Lua, mesmo que não seja para vivência pessoal.
É claro que a experiência não visa fazer desse projeto, uma propagação para que se torne um evento ao levar pessoas até a Lua. Mas sim, em detrimento de estudos e conhecimentos específicos, deve ser uma vivência indescritível ter a oportunidade de realizar uma viagem espacial diretamente para nosso satélite natural.
Nem tudo que reluz é ouro (ou luz da lua)
Muito embora as principais descobertas e avanços sobre esse tema e o universo se mostrem satisfatórios, os cientistas alertam que a utilização dessa nova perspectiva deve ser feita com bastante cautela, e com análises friamente calculadas para que nada saia dos trilhos.
Uma vez que bactérias são utilizadas para melhorar o solo lunar, mesmo que demonstrando benefícios positivos, é um solo totalmente diferente do que estamos acostumados na Terra. A integração e inserção de bactérias no terreno da Lua, considerado “alienígena” até então, pode oferecer algum risco para a tripulação humana, visto que a forma como os meios se reproduzem, são em escalas diferentes.
Portanto, atenção redobrada com os avanços. Mesmo que sejam promissores, não seria interessante para a população humana, a criação de uma espécie alienígena proveniente de uma junção de bactérias, não é mesmo!? Todavia, com esses novos aspectos surgidos há pouco tempo, projeta-se que muito em breve, tenhamos resultados comprovados de como e quando o solo lunar pode tornar-se um local proliferativo e essencial para análises futuras sobre o sistema solar como um todo.