Um dos fenômenos naturais mais bonitos e brilhantes que conseguimos presenciar atualmente, sem dúvidas, é a Superlua. Por si só, nosso satélite natural já é basicamente uma obra de arte, tanto pelas formas, beleza natural, brilho e estrelas que acompanham a lua. E mesmo assim, esse fenômeno consegue deixar o que já é bonito mais impressionante ainda.
Durante esse fenômeno, o que acontece com a lua fica mais nítido do que o habitual. Nosso satélite natural cresce e brilha muito mais quando passa pelo fenômeno da Superlua, trazendo incríveis fotografias e momentos a olho nu, que se tornam especiais para as diversas pessoas ao redor do mundo todo.
Em casos mais raros, o fenômeno pode acontecer até mais de uma vez ao ano, tornando-se especial, pois é um momento em que a lua está mais próxima do que o habitual da órbita da Terra, por isso a nítida impressão de que ela está maior, torna-se evidente para nossa visão. Além das fases lunares que já conhecemos, a Superlua torna-se um novo evento que, de certa forma, modifica a maneira como a lua se apresenta para nós, seres humanos.
Explicando sobre a Superlua
A lua, como conhecemos, tem uma fonte de luz secundária. Isso quer dizer que ela não conseguiria ser tão iluminada e brilhante se não fosse pela luz refletida de outro lugar. E isso acontece porque o Sol é quem reflete sua luz na direção da lua e, assim, torna nosso satélite tão bonito e brilhoso durante as noites mais claras e estreladas.
É dessa forma que a lua passou a ter as fases mais comuns que conhecemos: Lua Nova, Lua Cheia, Lua Minguante e Lua crescente. Elas são chamadas por esses nomes justamente pelo fato de em qual direção a luz do sol está refletindo sobre ela.
Quando a Superlua ocorre, além da luz do sol que está sendo refletida no lado mais próximo da lua, tornando-a mais forte, o fato da lua estar numa órbita mais perto do que o habitual da Terra dá a evidência de que o fenômeno ocorre. E assim, conseguimos enxergar a lua até oito vezes maior que seu tamanho normal, quando a Superlua está em passando pelo seu momento de brilhar.
Segundo dados da NASA, em condições normais, a lua está a cerca de 400.000 km da Terra, no estado que é chamado de apogeu. Por sua vez, quando encontra-se no ponto perigeu, o oposto do citado anteriormente, a lua pode chegar a cerca de 360.000 km da Terra, em seu ponto mais próximo, por isso leva o apelido carinhoso de Superlua, ou em casos mais raros, no estado perigeu, a lua cheia é a fase mais intensa e próxima da Terra que a lua pode atingir em condições normais.
Os efeitos decorrentes nas fases da Superlua
Por si só, todo o fenômeno que envolve a Superlua já destaca-se pelo tanto que chama atenção por sua beleza, ainda mais especial que a beleza natural já proveniente da Lua. Entretanto, não é esse o único tópico que acompanha o fenômeno, visto que existem alguns outros pontos interessantes a serem citados.
Isso porque, quando estamos em fases de luas cheias ou novas, Sol, Lua e Terra se alinham mutualmente na mesma direção, tornando assim a atração gravitacional um tanto mais forte do que o habitual. Essa atuação gravitacional leva o nome de maré viva, e é por isso que em dias como esses, de lua nova ou cheia, as ondas e o movimento do mar apresentam um ritmo diferente.
Em estudos referentes a dados coletados pela NASA, comprova-se que quando a lua está sobre os efeitos da Superlua, as transições de maré viva tendem a ser maiores e mais frequentes. Mediante a isso, qualquer efeito mais intenso proveniente da Lua, em fase de Superlua, torna-se mais notável e pode servir como base de estudo para conseguir pontuar ainda mais efeitos que esse fenômeno pode causar, principalmente do nosso ponto de vista como ser humano.
A Superlua em inúmeras aparições
Existem fenômenos naturais que são de extrema raridade e dificilmente são vistos com facilidade, principalmente quando alguns deles não podem ser observados de qualquer lugar do mundo, somente em uma determinada região, como por exemplo, a Aurora Boreal. Esse fenômeno tem aparição exclusivamente no hemisfério norte do planeta Terra, em lugares como Suécia, Islândia, Noruega e até mesmo nos Estados Unidos, em casos mais raros.
Voltando a falar da Superlua, o fenômeno pode ser visto a olho nu em todos os quatro cantos do planeta, basta uma noite limpa e bem estrelada para que a Superlua seja visível facilmente. O brilho que a Lua emana, sendo transmitido pelo Sol, já reflete um efeito muito iluminado e bonito, que consegue elevar-se ao seu máximo da beleza, quando o estágio da Superlua avança.
Nesse último ano recorrente, em 2023, a Superlua apareceu mais forte e mais próxima da nossa Terra do que o habitual, em média 6 a 8 vezes no período do ano inteiro. Admiradores e pessoas entusiasmadas com certeza conseguiram aproveitar por mais tempo desse fenômeno, até mesmo para registrarem conforme o processo de Superlua segue suas etapas, até por fim, exibir sua cor natural, porém, mais iluminada.
Em números registrados, a Superlua do dia 1 de Agosto deste ano, esteve a cerca de 358.000 quilômetros de distância da Terra. Sem sombra de dúvidas, esse número ficou armazenado e até enfatizado por ter marcado um momento histórico de aproximação da Lua com a Terra. Não há dúvidas de que, esse efeito fenomenal impacta milhares de pessoas ao redor do mundo todo, tornando-se quase um evento anual, principalmente quando acontece como neste ano de 2023, em que a Superlua decidiu relevar diversas aparições ao longo dos meses.
O espaço é surpreendente, todas as vertentes do universo nos revelam detalhes fascinantes que evidenciam a grandiosidade de tudo aquilo que não enxergamos. Será que em 2024 nós veremos a Superlua mais vezes?
