Se você quer saber o que é um habitat aquático, chegou ao lugar certo!
Neste artigo, além de conhecer melhor o conceito, você também irá conferir suas principais características, tipos e exemplos. Acompanhe!
Confira agora: O que é habitat: conceito, tipos e exemplos
O que é um habitat aquático?
Para entender o que é um habitat aquático, devemos partir da compreensão de que um habitat em si é um lugar capaz de oferecer todas as condições de sobrevivência e perpetuação para uma espécie, seja ela animal ou vegetal.
O local onde um leão encontra tudo o que precisa para prosperar é diferente da região onde uma baleia vive, por exemplo.
Nesse caso, obviamente, existem diferentes tipos de habitats, dentre os quais estão os terrestres (dispostos na própria superfície da Terra, como florestas, desertos, cavernas, etc.) e os aquáticos, relacionados aos espaços que formam a hidrosfera.
Essa, vale lembrar, é a parte do planeta ocupada pelos mares, oceanos, rios, lagos e os demais corpos d’água, isto é, são os pontos de água.
Da mesma forma que muitas espécies, como nós, seres humanos, vivem em terra firme, respirando o gás oxigênio diretamente da atmosfera, muitas outras são adaptadas para habitar corpos de água, encontrando neles tudo o que precisam, tornando esses os seus habitats.
Características dos habitats aquáticos
É claro que os diferenciais entre os tipos de habitat vão muito além desse conceito básico. Há muitas outras características que ajudam a compreender o habitat aquático.
Diferentemente dos terrestres, por exemplo, onde as variações de temperaturas são maiores, uma característica marcante dos ambientes aquáticos é a variação menos brusca de tal condição, o que é indispensável para a sobrevivência das espécies que vivem na água.
Aliás, isso leva a outra questão importantíssima, que são os fatores que tornam possível a vida em um meio aquático, dividindo-se em duas categorias:
- Componentes abióticos: está ligado aos fatores físicos, não vivos, que acabam impondo as condições presentes no habitat, com a temperatura, luminosidade, pressão, salinidade, etc.
- Componentes bióticos: refere-se a toda a vida que interage no ambiente, com os organismos da mesma espécie, com as outras espécies que vivem no mesmo espaço de água, etc.
Os diferentes tipos de habitat aquático
Da mesma forma que há variações dentro da categoria geral de habitat, ou mesmo dentro da divisão dos terrestres, o habitat aquático também se apresenta em tipos diferentes.
E perceber isso não é tão complicado, já que basta observar as variadas formas e características em que a água é encontrada na Terra.
Viver no mar não é nem de longe a mesma coisa que viver em um rio. Apesar de tudo ser um meio aquático, as diferenças entre um espaço e outro são muito significativas.
Esse exemplo demarca bem os dois tipos principais categorizados: habitats marinhos e de água doce. Veja como são cada um deles!
Habitats marinhos
Como introduzido acima, aqui temos um tipo de habitat formado por água salgada, como os próprios mares e oceanos, que são os exemplares mais significativos.
No entanto, não é somente o alto nível de salinidade que o diferencia dos ambientes de água doce.
Considerando um foco bem mais específico, é inevitável considerar fatores como a própria luminosidade e até mesmo a pressão exercida, que cria novas segmentações – as diferentes profundidades que um oceano possui também contribui para isso.
De toda forma, as espécies que vivem nesse meio são completamente adaptadas a tais condições.
Habitats de água doce
Quanto ao outro tipo principal, temos os habitats de água doce, relacionados aos ambientes formados por água com essas características, como os rios.
Aqui, por outro lado, as condições são bem diferentes das encontradas em um oceano, principalmente quando se leva em consideração fatores como a salinidade, luminosidade, etc.
Saiba mais: Fragmentação de habitat: o que é, causas e consequências
Exemplos de habitats aquáticos
Por fim, para entender mais profundamente esse tema, veremos mais alguns exemplos de habitats aquáticos, considerando os dois tipos apresentados acima.
Exemplos de habitats marinhos
Zona costeira
As zonas costeiras são habitats marinhos que apresentam uma profundidade mais rasa, onde a luz penetra com muito mais facilidade.
Assim, ela acaba permitindo que a água atinja temperaturas mais elevadas, favorecendo o desenvolvimento de plantas, e alimentando uma extensa cadeia alimentar.
Mar aberto
No mar aberto, as profundidades são muito maiores, o que leva a uma incidência menor da luz, tornando as águas mais frias.
Mesmo assim, muitas espécies onívoras e herbívoras se desenvolvem nesses ambientes.
Fundo do oceano
Além das águas costeiras e do mar aberto, há ainda a parte ligada ao fundo dos oceanos, onde a profundidade é gigantesca e a luz não consegue chegar, em muitos casos.
As temperaturas aqui são bem mais baixas e as condições mais inóspitas, mas, mesmo assim, esse é o habitat de algumas espécies, dentre detritívoros, carnívoros, etc. que são adaptados ao ambiente sem luz.
Exemplos de habitats de água doce
Os exemplos de habitats de água doce são os próprios rios, lagos, poços, cachoeiras, ribeirões, córregos, pântanos, etc.
Assim, vale tratar aqui sobre uma distinção interessante dentro dessa categoria, que é quanto aos habitats lóticos e lênticos:
- Lótico: refere-se às águas em movimento, como a de um rio, onde ocorre o transporte de sedimentos, tornando-a, muitas vezes, mais turva, o que dificulta a passagem da luz.
- Lênticos: esses, por sua vez, referem-se às águas estagnadas, como a de uma lago, onde a ausência desse movimento torna o meio aquático mais cristalino, devido a decantação dos sedimentos. A maior passagem da luz torna a vegetação mais abundante nesses espaços.
Considerações finais
Como foi possível observar, um habitat aquático compreende um setor importante e vasto entre os os tipos de habitats, já que a água é extremamente abundante em nosso planeta, e se apresenta em diferentes formas e lugares.
Veja também: O que é um riacho: conceito, características e como é formado
