Assim como o Sol, a Lua desempenha um papel fundamental em nosso sistema solar. Sendo um satélite natural exclusivo do planeta Terra, ela influencia uma série de fatores essenciais para o equilíbrio e composição terrestre, tornando-se crucial para a raça humana.
A formação da Lua ocorreu há quase 5 bilhões de anos, quando um grande corpo celeste colidiu com o planeta Terra, tornando-se seu satélite natural logo após esse acontecimento. Atualmente, orbitando diretamente em torno de nosso planeta, foi classificada em 4 fases: cheia, minguante, nova e crescente, sendo um dos maiores satélites do sistema solar.
Todavia, apesar de desempenhar esse papel fundamental para a Terra, a Lua, mesmo sem uma data exata, não vai durar para sempre. Isso porque, ao longo desses anos, por mais essencial que seja, ela e a Terra estão se afastando em um ritmo ainda bem lento, mas que, futuramente, impactará diretamente os ciclos naturais do sistema solar e, principalmente, do planeta no qual habitamos.
Estudos afirmam o afastamento da Lua
Foi a partir das leis de movimento e gravidade, reportadas e criadas por Newton, que o astrônomo Edmond Halley notou uma certa estranheza em relação à sua movimentação. Através desses estudos e tomando por base o tempo em que os eclipses duram, Halley constatou que o movimento da Lua, embora ainda rotacione em nosso planeta, está ficando cada vez mais distante da Terra.
Os dados formatam um cálculo que constata que a Lua, anualmente, se afasta cerca de 3,8 cm de nosso planeta. Pode parecer um número pequeno expressamente, mas se multiplicarmos esse número por todos os anos desde que o estudo foi criado, nota-se que, na percepção astronômica, esse satélite não irá durar eternamente em rotação e proximidade com a Terra.
De qualquer forma, ainda que não se saiba exatamente quando e em que momento de nossa humanidade esse evento poderá ocorrer, estudos e análises seguem sendo realizados não somente na Lua, mas em diversos outros caminhos em nosso espaço, principalmente pela ausência de conhecimento que temos ainda fora de nossa órbita terrestre. Estudar, buscar novas informações e perspectivas faz parte de um constante modelo de estudos diretamente comandados por astrônomos, cientistas e físicos atuantes na área.
É importante ressaltar que os impactos na Terra não só ocorrem frequentemente como também são essenciais, visto que mantêm um bom padrão de regularidade em relação ao clima, principalmente. O eixo climático, a estabilização e ondas gravitacionais fazem parte das principais atribuições da Lua para com nosso planeta.
O que acontece se eladesaparecer?
De antemão, já é inerente entender que as marés dos oceanos serão as principais afetadas quando a Lua não estiver mais em nossa órbita. Isso porque, é através de sua gravidade que as marés se formam e se movimentam como conhecemos. Dessa forma, se estivermos sem a Lua, as marés automaticamente deixam de existir. Com a ausência delas, inúmeros animais marinhos correm risco de vida, pois dependem da regularidade e da movimentação de sobe e desce das marés do oceano para a sobrevivência, incluindo outros seres vivos aquáticos.
Perderíamos um de nossos escudos naturais, visto que a Lua desempenha um papel excepcional de proteção à Terra. A gravidade, na maioria das vezes, captura diversos asteroides e cometas que possivelmente iriam colidir com a Terra se a Lua não existisse em nossa órbita. É por esse motivo que, se analisarmos a superfície da Lua, ela é repleta de crateras, como se fossem cicatrizes, justamente pelo impacto que esses corpos espaciais proporcionam à Lua quando colidem com o satélite. Por isso, seu papel é extremamente fundamental para nosso planeta.
Outro contexto importante referente à Lua é que nosso satélite tem a capacidade de estabilizar nosso clima. Isto é, as estações do ano (normalmente) funcionam de acordo com essa função estável proporcionada pela Lua, quando cada hemisfério passa metade do ano na direção do Sol, recebendo luz e energia solar extras durante os dias. Essa adaptação climática permitiu que a vida humana evoluísse, visto que nosso eixo gravitacional é sempre protegido também pela órbita da Lua. Sem ela, nossa raça poderia estar extinta.
Estamos com os dias contados?
Ainda é cedo para criar-se uma estimativa de quanto tempo ainda seremos protegidos e iluminados pela Lua, principalmente por sua capacidade de proteção e estabilização climática em relação ao nosso planeta. Mas, estima-se que, com esse afastamento natural, chegará um dado momento em que vagará sozinha pelo sistema solar, sem orbitar por qualquer planeta ou sem ter um rumo a ser seguido.
É de ciência natural o papel fundamental que a Lua tem e não somente porque ela pode nos proporcionar, em alguns casos, eclipses deslumbrantes durante noites iluminadas. Por consequente, inclusive, sem esse satélite natural, não existirão mais eclipses para serem assistidos, visto que é por consequência desta que ao alinhar-se ao Sol, o eclipse é formado.
Nosso espaço é, sem sombra de dúvidas, uma lição de casa muito difícil de ser interpretada. Estamos imersos no universo e tudo o que se sabe sobre ele ainda é muito pouco, perto da imensidão do que ainda se tem para ser descoberto. De todo modo, existem corpos no espaço que são fundamentais para nossa existência, enquanto ainda não se tornam nocivos, como o caso do Sol. Todavia, a existência e permanência da Lua ainda atrelada à nossa órbita terrestre, tem papel essencial para nós, seres humanos. Durante o tempo em que durarmos nessa imensidão do espaço, nosso agradecimento ao satélite natural faz parte do dia a dia.
Em resumo, essa atmosfera lunar desempenha um papel vital na Terra, influenciando desde as marés dos oceanos até a estabilidade climática e proteção contra asteroides. Apesar de sua importância, a Lua está gradualmente se afastando da Terra, o que pode ter consequências significativas no futuro. Ainda assim, seu legado como guardiã da Terra e inspiradora da exploração espacial continuará a moldar nosso entendimento do universo e a influenciar nossa vida na Terra. É essencial valorizar e preservar a Lua como parte integrante do sistema solar e reconhecer sua importância contínua para as gerações futuras.