Embora visualmente a grande maioria de nós, seres humanos, não conhecemos um asteroide a olho nu, eles existem em nosso universo, mesmo que perdidos pelo espaço, e há inúmeros estudos que estão diariamente acompanhando a movimentação desse tipo de objeto, justamente porque eles podem oferecer perigo se entrarem em contato com a Terra, por exemplo.
Mesmo que não se saiba como ou onde os primeiros asteroides surgiram, já temos total ciência de que eles existem, povoando e vagando o espaço de forma contínua e em sincronia, se levarmos em conta a maioria dos casos detectados por meio de pesquisas. Os asteroides são corpos rochosos, de diferentes formas e tamanhos, muitas vezes em números não mensuráveis pela quantidade mais alta do que o habitual.
Esses corpos se desenvolvem no espaço através de resíduos que se conectam e, aos poucos, vão formando esses pequenos objetos. Podem ser formados por condritos (meteorito rochoso primitivo do sistema solar), rochas de silicato e alguns de níquel-ferro metálico. Essas objetificações, entre outras palavras, descrevem de alguma maneira a distância da qual os asteroides estão do Sol, por isso são separados por esses grupos pelo modo como são constituídos. Desde que o Sistema Solar foi formado, os asteroides também denotam registros justamente por serem desenvolvidos por sobras rochosas e de resíduos perdidos no espaço.
Curiosidades e fatos sobre os asteroides
Além dos resíduos que aparecem como asteroides no espaço, existem diferentes formas para a sua existência, e uma delas é que eles são, em sua grande maioria, cometas explodidos. Esses cometas são repletos de gelo e material rochoso, e quando ocorre o derretimento de toda essa massa polar, o que resta, de fato, são somente resíduos, dando origem aos asteroides.
Existem alguns asteroides no espaço que, pela sua dimensão, são chamados de planetoides ou até mesmo planetas menores. Em decorrência disso, em casos particulares, há asteroides que têm suas próprias luas, um fato inusitado em relação a esses corpos, justamente por conta de suas dimensões acima do esperado.
Nosso planeta, por exemplo, sofre impactos por asteroides com mais frequência do que se imagina. Existem asteroides que são do tamanho de um carro e caem na atmosfera da Terra até uma vez ao ano. Entretanto, nosso planeta sequer sofre esse impacto pois a atmosfera queima o corpo até que ele se decomponha antes mesmo de atingir o solo terrestre.
Foi através desses impactos com a Terra que um asteroide conseguiu quebrar a camada da atmosfera e atingir o solo, determinando a extinção dos dinossauros há cerca de milhões de anos, afetando todo o tipo de vida na época, dando início ao que conhecemos do planeta atualmente.
Asteroides e seus impactos na Terra
A grande maioria desses asteroides estão localizados no chamado Cinturão de Asteroides, que fica entre os planetas Marte e Júpiter. Dessa forma, é inevitável que esses corpos rochosos não se aproximem da Terra, pois podem existir milhares e incalculáveis tipos de asteroides, de diferentes formas e tamanhos. Esse é um dos principais motivos pelos quais eles necessitam ser rastreados na maior parte do tempo, para evitar que ofereçam perigo ao nosso planeta, principalmente.
Há centenas de dezenas de astrônomos que realizam estudos frequentes para localizar e entender a complexidade dos asteroides, que são diferenciados entre NEOs (objetos próximos à Terra) ou asteroides potencialmente perigosos, chamados de PHAs. É diante dessa separação que podemos entender e os estudiosos conseguem calcular quais os danos que esses impactos podem gerar na Terra.
A depender do tamanho de cada asteroide, é possível mensurar se são capazes de proporcionar catástrofes ou não, mesmo ultrapassando por nossa atmosfera. A grande maioria deles se desintegra antes de atingir o solo, entretanto, quando essa barreira é quebrada, a possibilidade de uma chuva de objetos grandes, rochosos e pesados pode acarretar eventos catastróficos. É para isso que os estudos precisam ser sempre investigados, a fim de prevenir impactos entre semanas, meses ou até anos com antecedência.
Asteroides conhecidos e suas diferenças
Tal qual planetas, estrelas, cometas etc., os asteroides também são nomeados e estudados, com suas diferenciações e especificações. Existem alguns asteroides que são mais famosos do que a maioria deles, pois estão sendo observados há um certo tempo por parte dos astrônomos, devido a algumas características específicas e suas mais diversas formas de exposição.
O asteroide Ceres provavelmente é o maior e mais conhecido em nosso universo. Com cerca de 952 quilômetros, o Ceres é um dos planetas menores que são observados desde 1800, avaliando pontualmente sua movimentação. Pallas e Vesta são outros corpos rochosos bastante conhecidos, com diâmetros entre 540 e 580 quilômetros de diâmetro.
Dentre estes, Ceres é o asteroide mais diferenciado em relação aos citados anteriormente. Ele detém um núcleo extremamente rochoso, mas com uma crosta muito gelada, podendo ter até mesmo um oceano interno em sua órbita. Vesta, por sua vez, é um asteroide muito brilhoso, provavelmente fruto de um protoplaneta (corpos celestes em formação durante o estágio inicial do desenvolvimento de um sistema planetário) rochoso.
Com conhecimentos específicos e pesquisas avançadas, os asteroides são categorizados e determinados de acordo com sua importância, pois estão sempre sendo alvo de estudos. Em contrapartida, sequer temos embasamento o suficiente para entender e conhecer todo o tipo de objeto, corpo ou planeta estranho em nosso universo, visto que nossa galáxia não é a única presente no espaço.
Dito isso, podemos entender e confirmar o porquê acredita-se que a vida humana não é a única presente no universo. Pode-se cogitar que ainda exista uma pluralidade de vidas, planetas e outras formas desconhecidas para além do Planeta Terra, é por esse motivo que constantemente as pesquisas e análises são direcionadas. As constantes viagens e observações feitas no espaço são de suma importância, pois podem indicar ou descobrir novidades que ainda não foram apontadas.
Com os estudos constantes, não há dúvidas que, em breve, saberemos mais sobre os asteroides que rodeiam o planeta Terra.