11 curiosidades sobre os ursos polares que você não sabia

Curiosidades sobre ursos polares
Curiosidades sobre ursos polares - Reprodução Adobe Stock Grátis

Os ursos polares são animais fascinantes, lindos e também misteriosos. Afinal, não vemos muitos deles por aí, não é mesmo? Assim sendo, são muitas as incógnitas que circundam esses grandes mamíferos moradores do Ártico.

Porém, hoje vamos desvendar várias informações sobre o urso polar. Mais precisamente, 11 curiosidades sobre eles. Então, leia até o final e confira tudo!

11 curiosidades sobre os ursos polares

Confira em seguida mais a respeito desses animais interessantes.

1. São mestres nadadores

Os ursos polares são verdadeiros mestres nadadores, adaptados de maneira incrível para a vida na água. Suas habilidades de natação são vitais para a sobrevivência no ambiente ártico, onde o gelo marinho é essencial para a caça e locomoção.

Com patas dianteiras largas que funcionam como remos e uma camada de gordura que oferece flutuabilidade, eles podem nadar por centenas de quilômetros e mergulhar a profundidades impressionantes em busca de presas. Essa capacidade de natação não é apenas uma questão de força, mas também de resistência, permitindo que os ursos polares alcancem áreas inacessíveis a pé.

Para se ter uma ideia, eles podem ficar por até 3 minutos debaixo d’água sem subir para respirar!

2. A dieta dos ursos polares é majoritariamente carnívora

Curiosidades sobre ursos polares e sua dieta
Curiosidades sobre ursos polares e sua dieta – Reprodução Adobe Stock Grátis

A dieta carnívora dos ursos polares é outro aspecto fascinante de sua biologia. A saber, eles dependem principalmente de focas para se alimentar, o que os torna predadores ápice no ecossistema ártico.

Na verdade, seu prato preferido, digamos assim, são as focas aneladas, mas eles também caçam outros animais marinhos. Dessa forma, seus instintos de caça são refinados para detectar focas através do gelo e capturá-las durante breves momentos em que emergem para respirar.

A dieta rica em gordura é crucial para manter sua grande massa corporal e fornecer energia suficiente para sobreviver em condições extremas. A capacidade de armazenar energia em forma de gordura também é vital durante os meses de verão, quando o gelo derrete e a caça se torna mais desafiadora.

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3. Adaptação ao frio

A adaptação dos ursos polares ao frio extremo é uma verdadeira maravilha da evolução. Isso porque eles possuem uma camada de gordura subcutânea que pode ter até 11 centímetros de espessura, fornecendo isolamento térmico excepcional.

Além disso, sua pelagem densa e oleosa repele a água e ajuda a manter o calor. Desse modo, mesmo em temperaturas que descem abaixo de -30 ºC, os ursos polares mantêm sua temperatura corporal regulada, o que é vital para a caça e a sobrevivência no habitat ártico.

Aliás, essas adaptações não são apenas físicas, mas também comportamentais, pois eles evitam o superaquecimento e buscam o gelo para se refrescar.

4. A pele surpreendente dos ursos polares

Por baixo da pelagem aparentemente branca, a pele dos ursos polares é preta, o que ajuda na absorção de calor do sol. Enquanto isso, os pelos são transparentes e ocos, refletindo a luz, o que dá a ilusão de serem brancos.

Essa combinação de pele escura e pelos transparentes é essencial para a camuflagem na neve e para manter o urso aquecido em temperaturas congelantes.

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5. Gigantes do Ártico

Os ursos polares são conhecidos como “gigantes do Ártico” devido ao seu tamanho impressionante. Aliás, eles são os maiores carnívoros terrestres, com machos que podem pesar mais de 600 kg e, em casos raros, até 1.500 kg.

Essa massa corporal os ajuda na caça, permitindo-lhes dominar o topo da cadeia alimentar no ambiente inóspito do Ártico.

6. Reprodução no gelo

A reprodução dos ursos polares no gelo é um processo notavelmente adaptado ao seu ambiente ártico. Isso porque durante a primavera os machos seguem as fêmeas por longas distâncias, e o acasalamento ocorre entre março e junho.

Após a fertilização, a implantação do óvulo fecundado é retardada, permitindo que o desenvolvimento do embrião comece apenas no outono, quando as fêmeas entram em suas tocas de neve para hibernar. Isso assegura que os filhotes nasçam durante o inverno, quando a mãe está em sua toca e pode protegê-los e amamentá-los em um ambiente relativamente estável.

7. Jejum prolongado

As fêmeas dos ursos polares podem passar até 8 meses sem se alimentar durante o período de gestação e amamentação dos filhotes. Assim, esse período de jejum ocorre enquanto as fêmeas estão em um estado de letargia dentro de suas tocas de neve.

Durante esse tempo, elas vivem da reserva de gordura acumulada, que é essencial para manter tanto a mãe quanto os filhotes aquecidos e nutridos em um dos ambientes mais inóspitos do planeta.

8. Os ursos polares são solitários por natureza

Urso polar
Urso polar – Reprodução Freepik

Os ursos polares percorrem vastas extensões de gelo ártico em busca de alimento, raramente encontrando-se com outros de sua espécie, exceto durante a temporada de acasalamento.

Essa solidão aparentemente triste é importante para sua sobrevivência, pois minimiza a competição por recursos escassos e permite que cada urso polar maximize suas chances de encontrar presas. Além disso, os territórios dos machos podem se sobrepor aos de várias fêmeas, o que facilita o encontro para reprodução quando necessário.

9. Sensíveis ao calor

Os gigantes do Ártico são capazes de suportar temperaturas extremamente baixas, mas durante os verões árticos, quando as temperaturas podem exceder 20°C, podem sofrer de superaquecimento.

Sua pele espessa e a camada de gordura subcutânea que os protege do frio também podem torná-los vulneráveis a temperaturas mais quentes. Por isso, eles são frequentemente encontrados descansando e se refrescando no gelo para evitar o superaquecimento.

10. Dimorfismo sexual

O dimorfismo sexual nos ursos polares é bastante pronunciado, com os machos sendo significativamente maiores que as fêmeas. Os machos podem pesar entre 300 e 800 kg, podendo chegar a 1.500 kg, e medir até 2,5 metros de comprimento, enquanto as fêmeas geralmente pesam no máximo 300 kg.

Essa diferença de tamanho é crucial para a sobrevivência dos machos, que precisam de mais massa corporal para lutar por territórios e parceiras durante a temporada de acasalamento. O tamanho maior ainda ajuda os machos a caçar presas maiores e a navegar melhor no gelo ártico.

11. Parentesco dos ursos polares com ursos pardos

O parentesco entre ursos polares e pardos é um exemplo fascinante de evolução convergente. Isso porque estudos genéticos mostram que, apesar de suas diferenças adaptativas ao ambiente, eles compartilham um ancestral comum e podem até mesmo cruzar, produzindo híbridos conhecidos como “ursos-grolar”.

Essa proximidade genética sugere que os ursos polares evoluíram de uma população de ursos pardos que se isolou no Ártico. Com o tempo, adaptações como a pelagem branca e a habilidade de nadar longas distâncias surgiram para enfrentar os desafios do ambiente polar.

Gostou de saber essas curiosidades sobre os ursos polares? Nos conte nos comentários quais delas foram mais surpreendentes!

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