Uma das coisas que mais está relacionada ao comportamento e autoestima das pessoas, sem dúvidas, é o próprio corpo. Pode-se notar que nos últimos anos, a busca por uma boa estética corporal tem passado de geração em geração, onde os indivíduos, em grande escala, buscam ter uma alimentação saudável, investem em uma rotina consistente de exercícios físicos e mantêm suas horas indispensáveis de sono em dia, ajudando também nos cuidados com a pele.
O ramo das atividades físicas cresceu muito nos últimos tempos. São inúmeras academias em redes nacionais, além de aulas de dança, esportes em equipe, box de crossfit, dentre várias outras metodologias que ajudam as pessoas a cuidar um pouco mais do lado estético.
Bem como o exercício físico, o crescimento de clínicas e médicos especialistas em tratamentos com a pele, corpo, cabelo e demais segmentos, estão em alta nos dias de hoje. Uma boa alimentação acompanhada de um rendimento positivo em exercícios e também com avaliação de profissionais capacitados, com certeza traz os benefícios que as pessoas procuram, por isso a estética tem se tornado algo tão especial.
No espaço, seu corpo reage diferente do normal
Embora viajar para o espaço seja, provavelmente, um grande desejo para muitos indivíduos que estudam e dedicam anos de vida, sabemos que qualquer viagem espacial tem alguns momentos indesejáveis para os seres humanos.
A gravidade, por exemplo, é um dos fatores mais comuns e que apresenta uma dificuldade grande de adaptação para a maioria dos tripulantes. Uma vez que na Terra conseguimos normalmente exercer diversas atividades, quando os viajantes estão no espaço, essa equação diminui, pois as adversidades são encontradas em coisas básicas.
Uma das maiores dificuldades que os astronautas encontram, é em relação a alimentação. É uma tarefa quase impossível preparar alimentos fora da órbita terrestre, e dessa forma, os passageiros simplesmente necessitam comer os mesmos alimentos todos os dias. Frutas e refeições processadas que obtenham proteínas e vitaminas, são alguns dos itens indispensáveis numa base de alimentação diária e simples para quem explora o universo.
Ainda mais, existem questões além daquelas comuns que conhecemos, interferindo diretamente na saúde dos tripulantes: os cuidados com o corpo a longo prazo, quando ficam por muito tempo em viagens espaciais.
No espaço, seu corpo envelhece mais rápido
Existem inúmeros estudos e pesquisas que nos levaram a descobertas e informações privilegiadas referente ao espaço. São anos e mais anos de dedicação em buscar cada vez mais conhecimento fora do planeta Terra, principalmente com a missão de descobrir se existe, de fato, vida fora desse mundo.
Todavia, não somente estudos no espaço são realizados. Além das descobertas, existem pesquisadores que também desenvolvem análises em cima dos astronautas, seja referente ao comportamento de cada um, como também nas reações dos corpos que estão fora da órbita terrestre.
No estudo realizado por cientistas da Universidade de Calgary, no Canadá, comprovou-se uma novidade um tanto quanto curiosa ao analisar dados corporais de alguns astronautas que foram ao espaço. Para os astronautas que passaram mais tempo viajando pelo universo, notou-se uma perda óssea bastante significativa em alguns dos exemplos estudados. Ao que consta, quanto maior for o tempo fora da gravidade terrestre, maior também será a perda óssea desse indivíduo, principalmente em estruturas que frequentemente carregam peso, como no caso de nossas pernas.
Estudos comprovam as dificuldades com o corpo
Segundo as análises dos cientistas que trabalham para a NASA, o desgaste ósseo é uma das maiores perdas para viajantes em estudos espaciais. Isso porque nossos ossos são ‘órgãos’ vivos que vão moldando o corpo e crescendo, ganhando força ao longo dos anos. Entretanto, quando os humanos estão fora da gravidade da terra, esse efeito de crescimento e fortalecimento dos ossos, não ocorre de maneira gradativa.
No estudo realizado, foram feitos exames em 17 astronautas, sendo 14 homens e 3 mulheres, numa média de idade entre 40 e 50 anos. Dentre os resultados constatados através de exames de imagem por Tomografia Computadorizada de alta qualidade, os participantes estudados que passaram menos de 6 meses no espaço, ao retornarem para a Terra, obtiveram uma recuperação óssea somente após um ano de reestruturação. Por outro lado, quanto aos tripulantes que mantiveram-se mais de 6 meses no espaço, tiveram perdas ósseas significativas, principalmente nas canelas e nos ossos das pernas, como a tíbia.
Não somente um problema pela perda óssea, mas também porque o tempo para recuperação dela seria ainda mais longo, visto que segundo as amostras coletadas, mais de seis meses no espaço equivale a uma década de perda óssea de forma natural, o que certamente acarretaria em problemas futuros para qualquer corpo seguir seu desenvolvimento natural. Isso sem contar no envelhecimento um tanto mais precoce da pele, que com certeza encurta a juventude desses indivíduos.
Os números são um pouco impactantes e arriscados, pois existem missões ao espaço que, em média, podem durar cerca de 02 anos, ou até mais. Os cuidados com os astronautas devem ser redobrados, por isso aconselha-se até que estes façam exercícios no espaço mesmo, com materiais e aparelhos adequados que suportem e possam dar força aos ossos, principalmente os das pernas.
Estratégias para um corpo saudável
Sabendo-se que esse é um problema agravante, os cientistas, junto da NASA, buscam seguir com análises para tomar as melhores orientações de como combater esse processo de perda óssea no corpo humano fora da gravidade da Terra.
Uma das possíveis saídas para reverter esse processo, interliga algumas opções que podem diminuir tais malefícios, como uma alimentação saudável e rica em nutrientes, além de coquetel preventivo, provavelmente proveniente de algumas medicações com prescrição médica para que os menores problemas venham impactar os ossos.
Fato consumado é que, tendo em vista os avanços que vêm sendo descobertos mediante o espaço, novos planetas e possibilidade de vida além da Terra, uma nova maneira de manter os astronautas mais saudáveis precisa entrar em vigor. Com viagens que podem durar meses ou até mesmo anos, os riscos devem ser cada vez menores, visto que as dificuldades de viver fora da gravidade da Terra, são sempre frequentes.