Se você quer saber o que são águas superficiais, chegou ao lugar certo!
Constituindo uma parte essencial do ciclo hidrológico que sustenta a vida no planeta, as águas presentes na superfície desempenham papéis variados, desde o próprio abastecimento de água potável à regulação do clima.
Neste artigo, além de entender mais profundamente o que são as águas superficiais, você vai conhecer ainda sua importância, tipos, exemplos, etc. Acompanhe!
O que são águas superficiais?
Como o próprio nome permite entender, as águas superficiais são aquelas presentes na superfície terrestre, que podem ser facilmente observadas a olho nu.
Entram nessa classificação as lagoas, rios, lagos, riachos e outras fontes potenciais de água potável, que, diferentemente das águas subterrâneas, não penetram dentro do solo.
Em outras palavras, elas permanecem expostas na atmosfera, o que facilita, e muito, sua identificação.
Um ponto importante, e que vale a pena salientar, é quanto a “mobilidade” desses corpos, devido a influência de agentes externos, como o vento, gravidade, clima, dentre outros.
Geralmente, eles são formados através da coleta de água das chuvas, alguma fonte de água ou pelo escoamento de uma outra fonte.
Aliás, o termo águas superficiais costuma englobar apenas os corpos d’água localizados terra adentro, isto é, os os mares e oceanos, embora inegavelmente apresentem muitas dessas características, costumam ser englobadas em outras categorias.
Atualmente, porém, cada vez mais essas grandes massas de água salgada também são classificadas como águas superficiais. Vale a pena ficar atento para esse ponto!
Veja agora: Por que a água do mar é salgada?
Tipos de águas superficiais
Para entender mais profundamente o que são águas superficiais, um ponto fundamental é compreender que há formas variadas de classificá-las.
Tudo vai depender diretamente dos critérios utilizados, como quanto ao seu nível de modificação; critérios geográficos, físicos e ambientais; ou ao seu movimento. Acompanhe!
Quanto ao nível de modificação
O ser humano, como espécie dominante na Terra, tem influência direta ou indireta em praticamente tudo o que ocorre no planeta. E nesse caso não é diferente:
- Águas superficiais naturais – elas surgem de forma natural, sem nenhum tipo de interferência ou alteração realizada pelo ser humano.
- Águas superficiais artificiais – aqui se enquadram os corpos d’água artificiais, a exemplo de alguns tipos de lagos, açudes, etc.
- Águas superficiais modificadas – há ainda um meio termo entre os dois tipos anteriores, que ocorre quando fontes naturais são modificadas, a exemplo das alterações feitas para o transporte de água para um outro ponto.
Quanto aos critérios geográficos, físicos e ambientais
Obviamente, há também a classificação considerando as próprias características dos corpos d’água, envolvendo os já mencionados critérios geográficos, físicos e ambientais.
Dentro desse contexto, surgem diversos tipos de águas superficiais, como os rios, lagos, córregos, reservatórios, lagoas, zonas úmidas, pântanos, etc.
Quanto ao seu movimento
Por fim, é interessante observar ainda a classificação quanto ao movimento desses corpos d’água, que podem ser lóticos ou lênticos.
Águas lóticas – há um fluxo constante da água, como ocorre nos rios, riachos e córregos, que correm da nascente à foz;
Águas lênticas – aqui, por outro lado, a água fica mais parada, sem fluxo ou com muito pouco movimento, como é observado nos lagos, lagoas, pântanos e reservatórios.
Importância das águas superficiais
Explicado essa questão sobre o que são águas superficiais e seus tipos, vale a pena observar ainda a importância que elas possuem, já que cumprem papéis variados e relevantíssimos para a vida na Terra.
Abastecimento de água
Sendo uma fonte primária de água potável nas mais diversas comunidades no planeta, as águas superficiais têm um papel de destaque quanto a esse abastecimento.
Desde os reservatórios nas grandes cidades às comunidades estabelecidas nas proximidades dos rios, os seres humanos utilizam esses recursos tanto para o consumo próprio, quanto para a agricultura, agropecuária, etc.
Aliás, ao longo da história da humanidade, quando o acesso às águas subterrâneas era mais difícil, se estabelecer próximo a uma fonte de água superficial era fundamental.
Considerando essa questão de abastecimento, vale o destaque ainda para as demais espécies de animais, já a dependência dessas fontes é inevitável, em muitos casos.
Setor industrial e energético
A humanidade aprendeu a utilizar as fontes de águas superficiais a favor do seu desenvolvimento (embora isso tenha impactos significativos na natureza).
Além da utilização desses corpos na produção industrial, por exemplo, a geração de energia hidrelétrica também é outra aplicação bem comum.
Aqui entram as hidrelétricas, que usam a força do movimento dos rios para gerar energia elétrica.
Biodiversidade
Mesmo sem considerar os mares e oceanos, por exemplo, as águas superficiais ainda assim sustentam uma grande diversidade de vida aquática.
São peixes, répteis, aves, mamíferos e organismos microscópicos que dependem diretamente dessas fontes.
E, se colocarmos nesse contexto as grandes massas de água salgada, a relevância desses ecossistemas se torna inúmeras vezes maior.
Turismo e lazer
Outro ponto importantíssimo das águas superficiais é quanto ao seu teor turístico, de recreação e lazer.
Rios, lagos, praias (há muitas praias em água doce também) são a base do fluxo turístico de muitas regiões, e ajudam a movimentar bilhões em dinheiro todos os anos.
Regulação do clima
Principalmente quando incluímos os oceanos nesse contexto, as águas superficiais acabam cumprindo um papel de destaque na regulação global do clima.
O ciclo hidrológico, com a evaporação, formação das nuvens, chuvas, etc. tudo está diretamente interligado.
Além disso, esses corpos d’água prestam outros serviços ecossistêmicos, filtrando poluentes, regulagem do fluxo de água, dentre outros.
Já sabe o que são águas superficiais?
Como foi possível observar, não é difícil entender o que são águas superficiais, já que elas englobam os corpos que ficam expostos na superfície da Terra.
O único ponto mais complicado dessa compreensão é quanto à inclusão ou não dos mares e oceanos na classificação, mas a ideia central é a mesma.
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