As florestas urbanas desempenham um papel fundamental dentro da vida nas cidades, contribuindo significativamente para a melhoria da qualidade de vida de toda a comunidade.
Neste artigo, vamos entender um pouco mais sobre o que é uma floresta urbana, para que elas servem e conhecer ainda alguns exemplares de destaque ao redor do mundo. Acompanhe!
O que são florestas urbanas?
As florestas urbanas, como o próprio nome permite entender, são definidas como sendo redes que compreendem as florestas e grupos de árvores que estão localizadas dentro das áreas urbanas.
Ou seja, essas áreas verdes e parques florestais urbanos são espaços naturais dispostos dentro dos ambientes das cidades em si.
Assim sendo, essas florestas são a espinha dorsal da infraestrutura verde da cidade, contribuindo para a preservação, melhoria e incentivo da interação entre a comunidade e a natureza.
Um ponto importante é que não há uma definição em tamanho para esses espaços, que variam de pequenos parques até grandes áreas verdes, proporcionando diversos benefícios para todas as partes envolvidas. Até mesmo os projetos de arborização em si se enquadram dentro dessa definição.
Para que servem as florestas urbanas?
Não é preciso pensar muito para entender que as florestas urbanas servem para os mais variados propósitos, tendo um papel importantíssimo para a melhoria da qualidade de vida dentro das cidades.
Saiba mais: Florestas primárias: o que são, importância e exemplos
Espaço perfeito para atividades ao ar livre
Uma das vantagens, claramente observada dos parques e praças arborizadas, por exemplo, é o espaço que essas florestas oferecem para a prática de atividades ao ar livre.
As árvores formam uma área sombreada, onde o contato direto com a natureza (fauna e flora) torna tudo ainda mais tranquilo e atrativo.
Corridas, caminhadas, piqueniques, ioga, outros exercícios físicos, momentos de descanso e relaxamento, tudo é possível (e mais convidativo) nesses locais, trazendo contribuições não apenas para a saúde física, mas mental também.
Ar mais puro
Todo mundo sabe que as árvores, através do seu processo de fotossíntese, são capazes de absorver o gás carbônico (e outros poluentes) e liberar oxigênio.
Assim, as florestas urbanas servem como um filtro natural, reduzindo a poluição do ar, tornando-o mais puro (nas cidades, esse é um grave problema).
Consequentemente, toda a comunidade é beneficiada com a melhoria das condições que causam doenças respiratórias.
Melhoria do clima
Essa absorção do dióxido de carbono contribui também para a redução das emissões dos gases de efeito estufa.
Como benefício direto para as cidades, há uma melhor regularização na temperatura e melhoria do clima em si.
Conservação da biodiversidade
Proporcionar benefícios para todas as partes envolvidas é ir além da própria comunidade humana em si. Afinal, a Terra é de todos os seres vivos, e não apenas do ser humano.
E uma floresta urbana é capaz de abrigar uma grande variedade de espécies da fauna e flora local (quanto maior for a área, melhor).
Além disso, elas atuam como um corredor ecológico, ao permitir que essas espécies tenham a possibilidade de mover-se, mantendo a saúde de suas populações.
Prevenção de inundações
Essas áreas atuam como um tipo de esponja natural, uma vez que permitem uma absorção da água das chuvas com muito mais facilidade.
Esse processo é de grande vantagem para a prevenção de inundações, além de filtrar grande parte dos poluentes, evitando que eles cheguem até os corpos d’água.
Conexão com a natureza
Outro aspecto que vale mencionar por aqui é justamente o fato das florestas urbanas serem espaços ideais para a promoção da educação ambiental, bem como da conexão entre as pessoas e a natureza.
São lugares perfeitos para socializar, criar vínculos, participar de eventos comunitários, dentre outros.
Veja também: Florestas artificiais: o que são, funções e exemplos
Conheça algumas das maiores florestas urbanas do planeta
Embora os espaços menores façam a diferença também e integrem a definição de o que é uma floresta urbana, são justamente as maiores que ganham destaque.
Nesse sentido, é no Brasil onde estão os maiores exemplares do planeta, embora outros países também contem como grandes áreas.
Parque da Cantareira (São Paulo)
Abrangendo parte da Serra da Cantareira, esse parque fica localizado na Zona Norte da cidade de São Paulo, alcançando também áreas de outros municípios do estado, como Mairiporã, Caieiras e Guarulhos.
Com uma área de incríveis 8 mil hectares, trata-se simplesmente da maior floresta urbana do mundo.
Parque Estadual da Pedra Branca (Rio de Janeiro)
Por aqui, temos ainda outros exemplares no todo da categoria a nível mundial, com destaque para o Parque Estadual da Pedra Branca. A área fica situada na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Floresta de Chapultepec (Cidade do México)
A Floresta de Chapultepec é um símbolo importantíssimo da Cidade do México, e está ligada à colina de Chapultepec e áreas circundantes, no limiar da zona central da capital mexicana.
Trata-se de uma importante área turística da região, devido também a seu fator histórico, uma vez que data da era asteca, civilização estabelecida principalmente na área da colina, ainda no século XII.
Epping Forest (Londres)
Um exemplar importante entre as florestas urbanas da Europa, é a Epping Forest, que fica entre a região nordeste de Londres e o sudoeste de Essex (um condado da Inglaterra).
Trata-se de uma área com cerca de 2,4 mil hectares de florestas antigas, somado a outros habitats estabelecidos.
Forest Park (Portland)
Dentro dos Estados Unidos da América, vale a pena citar o Forest Park, que fica localizado na cidade de Portland, no estado de Oregon.
A área compreende as Montanhas Tualatin, a oeste do centro do município, e é uma das maiores florestas urbanas do país.
Considerações finais
Como foi possível observar, as florestas urbanas são indispensáveis para a melhoria da qualidade de vida dentro das cidades, e o Brasil conta com os maiores exemplares do planeta nessa categoria.
Confira agora: Floresta de algas: o que é, características, importância e espécies
Fontes: Ecologia Verde – FAO